quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Antígola

O trágico destino do parricida e incestuoso Édipo, não foi suficiente para diminuir a ira dos deuses. A maldição pelo seu crime se estende a toda sua descendência. Seus filhos, Polinices e Etéocles, morrem lutando às portas de Tebas, um pela espada do outro. Polinices se aliou aos guerreiros de Argos para derrubar a tirania de Creonte, seu tio, defendido por seu irmão Etéocles. Creonte, para evitar novas revoltas em seu reino, concede a Etéocles as honras da sepultura e ordena que Polinices permaneça insepulto, sem homenagens fúnebres e entregue aos abutres. Decreto que deixam Antígona e Ismênia, irmãs dos mortos, em delicada situação: seguir a lei dos homens (decretada por Creonte) ou a lei divina (as mulheres da família devem honrar seus mortos)? Antígona escolheu seguir a lei divina. Convidou Ismênia para juntas cumprirem os funerais do irmão. Ismênia, com receio da ira de Creonte, repreende a irmã e decide não tomar parte nessa loucura. Antígona faz tudo sozinha. Logo cedo se espalha a noticia de que o decreto real fora violado e não tardou para que Antígona fosse descoberta e condenada a ser emparedada viva (para que o rei não se sujasse com esse sangue derramado). Seu crime: a piedade pelo irmão insepulto. Creonte, por atentar contra as leis divinas (leis-não-escritas), fora advertido pelo cego adivinho Tirésias, que sofreria a ira dos deuses. Sua descendência estaria condenada à desgraça. Hêmon, filho de Creonte é noivo de Antígona e também tenta mudar a idéia do pai de punir a noiva. Creonte não o escuta. Hêmon decide morrer com a amada e foge do pai dizendo que nunca mais quer rever seu rosto. Antígona foi encerrada em uma caverna com uma porção de comida que dê para um dia, para que a cidade não fosse maculada pelo sacrilégio. O velho Tirésias volta a falar com Creonte em seu palácio a respeito do castigo que os deuses reservam para o rei se este não voltasse atrás em seu injusto decreto. Consegue convencê-lo e Creonte vai com suas próprias mãos sepultar Polinices e libertar Antígona. Após realizar os rituais fúnebres do cadáver já devorado por cães, dirigindo-se para a gruta onde está Antígona ouve um grito alucinante. Corre para dentro do tumulo e encontra Hêmon segurando o corpo de Antígona que se enforcou com o próprio cinto. Ao ver o pai, Hêmon o responsabiliza pela morte de sua amada e saca sua espada contra ele. Creonte escapa do golpe, mas Hêmon vergando a espada contra si próprio crava-a no peito com furor e morre ao lado de sua noiva. Creonte desolado toma o filho nos braços e corre para seu palácio. Mas, a noticia do acontecimento corre mais rápido e quando ele chega Eurídice, sua esposa, tão logo soube da morte de Hêmon, desferiu um profundo golpe com um ferro pontiagudo no fígado e já sem vida recebeu Creonte no palácio. A rainha morreu lançando sobre o marido a culpa pela morte de seu filho. O rei amaldiçoado e infeliz já não quer mais viver e aguarda com sua culpa a vinda de outra morte pelos seus desejos: a sua própria.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

REFLEXÕES FILOSÓFOCAS SOBRE A ED. FÍSICA

Santim, Silvino

Educação física: uma abordagem filosófica da corporeidade, IN: Reflexões filosóficas sobre a educação física/ Silvino Santim-2. Ed.rev-Ijui: Ed unjui, 2003-168p-(coleção educação física)

Com uma reflexão filosófica, o autor traz como objetivo principal a desvalorização da Educação Física. O texto nos traz o porquê da desvalorização da Educação Física na atualidade e o estereotipo criado a cerca do professor de Educação Física. Pode-se perceber que essa desvalorização não é recente. Apesar de o autor citar a chamada educação humana percebe-se que ela esta muito longe de alcançar plenamente a nossa realidade, já que não se acredita que o professor de Educação Física tenha bagagem o suficiente para lecionar realmente uma educação que propõe a unificação de corpo e mente, e que vai muito além de movimentos repetitivos, com capacidade e conteúdo suficiente para formar muito além de corpos mecânicos, formarem pessoas com caráter e discernimento para tomar as iniciativas fundamentais para viver em sociedade, que bem pouco é incentivado por outras disciplinas. Essa obra é indicada para todos que sintam necessidade de compreender o porquê da desvalorização da Educação Física.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

A ED. FÍSICA MENTE

Medina, João Paulo Subirá, 1948-
A Educação Física cuida do corpo e... "mente": Bases para renovação e transformação da Educação Física / João Paulo Subirá Medina. -9ª ed. - Campinas, SP: Papiros. 1990. - (Coleção Krisis)

Existe uma carência muito grande em torno da Educação Física, pois esta não tem um sentido que se adéqüe ao seu momento histórico-evolutivo. Mesmo os profissionais de Educação Física possuem entendimento do que a mesma representa, do que ela realmente é. E por conseqüência, os estudantes também não sabem de fato o que é a Educação Física, apesar de não desvalorizar os pioneiros da Educação Física e saber de sua real importância, o autor conclui em primeira pessoa deixando bem claro que não se pode estudar o corpo tratando-o como se o mesmo tivesse dimensões, mas como uma totalidade em que um aspecto depende indiscutivelmente de outro. O texto traz esses questionamentos e nos leva a refletir nossas ações, ou nossa falta de ação, nossa estáticidade em procurar saber o que realmente é Educação Física ou até mesmo criar o nosso próprio conceito.

Essa obra é indicada para professores e estudantes de Educação Física que não sabem do que se trata o seu instrumento de estudo e trabalho.

O ENSINO DA ED. FÍSICA; RELAÇÃO COM A ANTROPOLOGIA

Oliveira de Mariz Gilmar José. O Ensino da Educação Física na Educação básica, Relações com a Antropologia. IN: A Educação física Escolar e antropologia conteúdos cultural e biológico, Wieczoreke Aparecida Silvana; CEPEUSP-São Paulo, Brasil, 1999

O professor de Educação Física deve ter um conhecimento antropológico, para que os valores culturais transmitidos por ele, não entre em choque com os valores dos alunos nem com os da escola. A Educação Física ganhará mais importância quando os professores passarem a considerar os aspectos culturais e biológicos dos alunos. O professor de Educação Física deve ter um conhecimento antropológico, para que os valores culturais transmitidos por ele, não entre em choque com os valores dos alunos nem com os da escola. A Educação Física ganhará mais importância quando os professores passarem a considerar os aspectos culturais e biológicos dos alunos. Essa obra nos traz a importância em trabalhar com o aluno sem segmentações, ou seja, levar em consideração que o aluno tem uma vida fora do âmbito escolar, sua cultura e sua base familiar influencia diretamente sobre o aprendizado dos alunos, não devendo essa cultura ser alvo de conflito. O autor mostra que este texto é indicado para professores atuantes e em formação para que não venha a cometer os erros que geram os maiores conflitos no âmbito escolar, que é a desconsideração do que vem a ser o aluno fora da sala de aula, esquecendo assim, que este possui valores e cultura que não cabe a escola mudar, mas sim lapidar e acrescentar novos elementos.

domingo, 24 de agosto de 2008

A Relação Professor-Aluno.

De acordo com as visões prospectivas, parece haver suficiente acordo a cerca de que a introdução das novas tecnologias na escola modificará aà relação professor-aluno, tornando-a mais flexivel, transfomando o professor primário mais um animadordo que na pessoa possuidora de um saber. Assim a relação entre professor e aluno é sencível ao que acontecefora do centro educativo, ou seja, a imagem que a sociedade tem do professor e da culturaescolar, como representante do culto ou da cultura , que por sua vez depende de pendências complexas de transfomação socilcutural,onde nessas circustâncias, a resistência tem como efeito embora, não seja buscando a desestruturação do papel docente tradicional e da autoridade de que lhe correspondia, nesse contexto torna-se instável, a resistência da posição subordinada-aluno-aumentando seus efeitos e tornando mais difícil para o professor as tarefas de manter a ordem com base na autoridade tradicional e de identificação vocacionalcom o seu trabalho

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Do corpo medieval ao corpo moderno.

No periodo medieval não se apresenta uma boa fase no esporte, pois as atividades gregas foram sendo esquecidas com as transformações sociais da época. O cristianismo que mais tarde tornará-se religião muito contribuiu para o fracasso da educação física.
Como o catolicismo mandava, fica determinado que os homens tinham que trabalhar, porque Deus determinava, adorar a Deus e esxtinguio os jogos olímpicos.
Mas o renascimento surgi, que valoriza a religião, não esquecendo de valorizar o homem, e trás de volta a educação física, pois é um período de manifestações intelectuais e culturais. passa a existir a valorização do trabalho como de subsistência e não como castigo, dessa forma John Locke aposta no capitalismo, o que não demora a acontecer, e os homens acabam se opondo as decisões da igreja.
Dessa forma surgi as ciências e entre muitas tema educação fisica, que preocupava-se com o corpo fisico e o funcionamento das forças naturais. então nesse período a questão era o trabalho (homem=trabalho) e não mais Deus, pois presisava-se de um corpo produtivo para o trabalho.

Do corpo medieval ao corpo moderno